Segurança dos dados no Core Banking para fintechs

Proteger dados no setor financeiro é mais do que uma exigência: é um fator que define a confiança e o crescimento de empresas como fintechs, varejistas e ERPs. Com ameaças cibernéticas em constante evolução e regras regulatórias cada vez mais exigentes no Brasil, investir em segurança de dados se tornou imprescindível para inovar e manter a competitividade.

Este guia aborda os principais conceitos, desafios, práticas recomendadas e soluções para proteger operações contra vulnerabilidades no mercado financeiro.

Como os dados sensíveis impactam o setor financeiro

Dados sensíveis, como informações pessoais, transações bancárias e históricos de crédito, formam a base de qualquer operação financeira. Se não forem protegidos adequadamente, o impacto pode ser severo, indo além de multas e incluindo perdas financeiras diretas, custos de recuperação e danos à reputação que afastam clientes e parceiros.

Para fintechs em expansão, garantir a segurança desses dados fortalece a confiança de investidores e ajuda na conformidade com normas. Varejistas que oferecem serviços financeiros precisam proteger informações de transações e dados de clientes. Já os ERPs devem assegurar a proteção de informações empresariais em toda a cadeia de operações.

Quais são as maiores ameaças cibernéticas para 2025

As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas. Phishing, engenharia social, deepfakes e ransomware destacam-se como riscos crescentes para fintechs em 2025, com foco em extorsão e vazamento de dados. Cada uma dessas táticas representa um desafio único para instituições financeiras.

Deepfakes, por exemplo, tornaram-se uma preocupação significativa. No Brasil, fraudes de identidade com deepfake cresceram 822% em 2025, usando inteligência artificial para criar identidades falsas quase indetectáveis. Isso compromete sistemas tradicionais de verificação.

Ransomware segue como um risco grave, com ataques mirando infraestruturas financeiras para interromper operações e exigir resgates. Engenharia social também evoluiu, explorando informações pessoais para manipular colaboradores, muitas vezes o ponto mais vulnerável na segurança.

Outro problema é a combinação de dados reais e falsos por fraudadores. Esses métodos burlam processos de KYC tradicionais, explorando falhas em autenticações baseadas em informações estáticas. Isso reforça a necessidade de sistemas de verificação mais avançados.

Como a regulamentação brasileira afeta a segurança de dados

No Brasil, as exigências regulatórias estão mais rigorosas. A LGPD, o Banco Central e a ANBIMA impõem regras estritas sobre privacidade, criptografia e relatórios de incidentes, com penalidades altas para quem descumpre.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) define regras claras para o uso de dados pessoais, exigindo consentimento, medidas de proteção e notificação em caso de vazamentos. Multas podem chegar a 2% do faturamento anual da empresa, limitadas a R$ 50 milhões por infração.

O Banco Central, por meio de normas como a Resolução BCB 85/2021, determina políticas mínimas de segurança cibernética, avaliações de risco frequentes e programas de conscientização. Descumprir essas regras pode levar a advertências ou até suspensão de operações.

Para fintechs, varejistas e ERPs, a conformidade deve ser incorporada desde o início dos projetos. Adotar uma abordagem de “privacidade desde o design” ajuda a evitar custos extras e penalidades no futuro.

Desafios de segurança para fintechs, varejistas e ERPs

Riscos na cadeia de fornecedores e parceiros

Gerenciar riscos na cadeia de fornecedores de tecnologia é um desafio crescente. A dependência de serviços terceirizados, como pagamentos e nuvem, aumentou os ataques a fornecedores em 430% nos últimos dois anos.

Criminosos percebem que atacar fornecedores, muitas vezes com controles de segurança menos rigorosos, é mais fácil do que mirar diretamente nas empresas principais.

Fintechs, que dependem de diversos fornecedores, enfrentam um risco elevado. Varejistas com sistemas antigos integrados a novas soluções financeiras também têm pontos fracos. ERPs, por sua vez, precisam proteger dados de várias empresas clientes ao mesmo tempo.

Impacto financeiro e perda de confiança em ciberataques

Ciberataques trazem prejuízos financeiros e abalam a confiança de consumidores. Esses incidentes causam vazamentos massivos, perdas financeiras e redução na confiança em bancos e fintechs.

Os números impressionam. Em 2024, fraudes via Pix geraram prejuízos de R$ 4,9 bilhões, afetando principalmente fintechs com monitoramento insuficiente. Esses valores não incluem custos de recuperação ou danos à imagem, que podem durar anos.

Para fintechs emergentes, um ataque pode comprometer financiamentos futuros. Varejistas arriscam perder credibilidade não só em serviços financeiros, mas em toda a operação. ERPs enfrentam um efeito dominó, impactando vários clientes de uma só vez.

Por que métodos tradicionais de segurança não funcionam mais

As soluções antigas de segurança não acompanham as ameaças atuais. Ferramentas tradicionais de prevenção falham, criando a necessidade de monitoramento dinâmico, biometria avançada e análise comportamental.

Autenticações baseadas em senhas ou SMS são facilmente contornadas por vazamentos ou interceptações. Métodos de detecção por assinatura não identificam ameaças novas ou personalizadas. Abordagens reativas só agem após o dano, o que é tarde demais na velocidade digital.

Organizações precisam adotar soluções modernas, como análise comportamental contínua, autenticação biométrica e modelos de segurança “zero trust”, que verificam constantemente todas as ações, independentemente de onde venham.

Práticas essenciais para proteger dados no Core Banking

Fortaleça a governança e avalie riscos continuamente

Uma boa estrutura de governança é a base para proteger dados. Investir em governança, gestão de fornecedores e avaliação de riscos é fundamental para reduzir ameaças e aumentar a resiliência operacional.

Defina políticas claras, com responsabilidades bem estabelecidas e revisões regulares. Na gestão de fornecedores, avalie a segurança antes de contratações e inclua cláusulas específicas em contratos. Avaliações de risco devem identificar ameaças emergentes e orientar investimentos em proteção.

Fintechs devem priorizar governança desde cedo. Varejistas precisam alinhar segurança financeira às políticas existentes. ERPs devem expandir estratégias para cobrir funcionalidades bancárias. Conheça uma solução que integra governança de segurança desde o início.

Invista em criptografia e autenticação multifator

Criptografia e autenticação forte são defesas essenciais contra ameaças. Usar criptografia robusta, autenticação multifator e atualizar protocolos frequentemente é uma medida eficaz de proteção.

Criptografe dados em repouso e em trânsito com padrões como AES-256 e TLS 1.3. Gerencie chaves criptográficas com segurança, usando módulos de hardware. Autenticação multifator deve incluir biometria ou tokens, indo além de senhas e SMS.

Fintechs devem incorporar criptografia nativa em seus sistemas. Varejistas precisam proteger dados de transações como fazem com cartões de crédito. ERPs devem diferenciar níveis de proteção por sensibilidade dos dados.

Siga padrões internacionais para maior credibilidade

Adotar padrões como ISO 27001 e PCI DSS reforça a segurança e a confiança. Esses padrões minimizam riscos financeiros e reputacionais, além de facilitar a conformidade com regulamentações.

A ISO 27001 ajuda a criar um sistema de gestão de segurança baseado em riscos, com auditorias regulares. O PCI DSS é crucial para quem processa dados de cartões, definindo regras de criptografia e monitoramento. Certificações como essas atraem investidores para fintechs, geram confiança em varejistas e diferenciam ERPs no mercado.

Controle acessos e monitore atividades internas

Políticas rígidas de acesso e monitoramento interno evitam riscos internos e externos. Casos recentes mostram a importância de fortalecer acessos, monitoramento e planos de resposta a incidentes.

Use o princípio do menor privilégio, limitando o acesso ao essencial. Adote “zero trust”, verificando cada solicitação. Monitore comportamentos anormais com sistemas que correlacionam eventos e alertam sobre atividades suspeitas. Planos de resposta a incidentes devem ser testados regularmente. Saiba mais sobre uma solução com controles de acesso e monitoramento avançados.

Erros que sua empresa precisa evitar na segurança de dados

Ignorar ameaças internas e falhas de credenciais

Ameaças internas, sejam de funcionários mal-intencionados ou negligentes, são um risco grave. Ransomware, uso de insiders e exploração de credenciais estão entre os principais vetores de ataque.

Credenciais comprometidas permitem que atacantes acessem sistemas sem serem detectados. Senhas fracas ou reutilizadas agravam o problema. Para mitigar isso, monitore comportamentos, exija autenticação multifator e treine equipes para identificar riscos.

Desconsiderar vulnerabilidades em parceiros e fornecedores

Muitas empresas negligenciam a segurança de fornecedores, criando brechas perigosas. O ataque à FictorPay destacou como riscos em terceiros afetam toda a cadeia.

Confiar cegamente em parceiros sem verificações constantes é um erro comum. Contratos devem incluir exigências de segurança e direitos de auditoria. Avaliações regulares e monitoramento contínuo ajudam a identificar e resolver falhas antes que causem danos.

Faltar engajamento da alta gestão na cibersegurança

Tratar segurança como um tema apenas técnico, sem apoio da liderança, é um equívoco. Embora 79% das empresas reconheçam o aumento de riscos cibernéticos, só 44% têm envolvimento real da alta gestão.

Sem esse suporte, investimentos são insuficientes, e decisões de negócios podem ampliar vulnerabilidades. A liderança deve estar presente em decisões de segurança, reportar métricas ao conselho e promover uma cultura organizacional de proteção.

Usar contas-bolsão e depender de prevenção antiga

Estruturas de contas-bolsão, que misturam recursos de clientes sem segregação, são arriscadas e vão contra normas do Banco Central. Além disso, sistemas tradicionais de prevenção de fraudes, baseados em regras estáticas, não detectam ameaças modernas.

Para corrigir isso, adote contas segregadas para maior transparência e rastreabilidade. Invista em sistemas com aprendizado de máquina e análise comportamental, capazes de se adaptar a novos tipos de fraude. Descubra uma solução que elimina esses riscos com prevenção moderna.

Celcoin: solução de Core Banking com segurança integrada

A Celcoin oferece uma plataforma completa de Core Banking, unindo segurança, conformidade e inovação desde o desenvolvimento. Com tecnologia própria e licenças abrangentes, entrega APIs modulares para serviços bancários com altos padrões de proteção.

A segurança está em cada camada da plataforma, da arquitetura de microsserviços a controles de acesso detalhados. Isso garante proteção robusta sem comprometer a flexibilidade para crescimento e inovação.

Infraestrutura projetada para máxima proteção de dados

A Celcoin utiliza uma abordagem de segurança por design, com várias camadas de defesa para proteger dados financeiros. Microsserviços isolam funções, reduzindo o impacto de incidentes. Criptografia de ponta a ponta protege dados em repouso e em trânsito, com chaves gerenciadas por hardware seguro.

A infraestrutura em nuvem oferece alta disponibilidade, backups automáticos e recuperação de desastres. Monitoramento com inteligência artificial detecta anomalias em tempo real, enquanto APIs seguras incluem autenticação forte e validação de entradas contra ataques comuns.

Conformidade regulatória embutida na plataforma

A Celcoin facilita a conformidade com normas brasileiras, como LGPD e exigências do Banco Central, diretamente na arquitetura. Relatórios regulatórios são gerados automaticamente, reduzindo erros. Integração com sistemas nacionais, como RSFN e SPB, garante transações conformes.

Controles de KYC e AML usam tecnologia avançada para verificar identidades e detectar atividades suspeitas. Logs detalhados ajudam em auditorias, assegurando que todos os requisitos sejam atendidos sem esforço extra.

Prevenção de fraudes com tecnologia avançada

A Celcoin vai além de regras fixas, usando inteligência artificial para prevenir fraudes em tempo real. Sistemas de machine learning analisam transações e identificam anomalias, adaptando-se a novas ameaças. Análise comportamental detecta desvios suspeitos, e autenticação adaptativa ajusta segurança conforme o risco.

Respostas automáticas, como bloquear transações suspeitas, minimizam perdas sem prejudicar usuários legítimos. Essa abordagem combina dados de várias fontes para uma visão completa de riscos.

Escalabilidade segura para todas as etapas do negócio

A Celcoin cresce com sua empresa, mantendo segurança desde startups até operações complexas. O modelo BaaS permite começar sob a infraestrutura regulatória da plataforma, enquanto a transição para licenças próprias é gradual e segura.

APIs modulares facilitam a integração de novas funções conforme necessário. Suporte dedicado ajuda em cada fase, orientando sobre segurança, desempenho e conformidade, tudo com alta escalabilidade na nuvem.

Comparativo de segurança: Celcoin versus outras soluções

Característica

Celcoin Core Banking

Plataformas legadas

BaaS genérico

Segurança dos dados

Completa com IA, biometria e criptografia

Desatualizada e vulnerável

Variável, depende do provedor

Conformidade regulatória

Integrada e automatizada (BACEN, LGPD)

Manual e custosa

Parcial, exige ajustes

Escalabilidade

Nativa em nuvem, alta disponibilidade

Limitada, com gargalos

Restrita pelo ecossistema

Prevenção de fraudes

Ativa com IA, KYC e AML

Reativa, sistemas antigos

Básica, precisa de complementos

Conheça a solução da Celcoin para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs e eleve a segurança dos dados ao próximo nível.

Perguntas frequentes sobre segurança em Core Banking

Como a Celcoin protege os dados dos meus clientes?

A Celcoin adota uma estratégia de segurança em várias camadas, com tecnologia própria, controles de acesso rigorosos e monitoramento por inteligência artificial. Usa criptografia completa, protege chaves com hardware e detecta atividades suspeitas em tempo real. A plataforma segue normas como LGPD e exigências do Banco Central, enquanto sistemas de prevenção de fraudes se adaptam a novas ameaças.

Quais riscos fintechs enfrentam com soluções antigas?

Fintechs que usam sistemas legados têm vulnerabilidades sérias, como pontos únicos de falha em arquiteturas monolíticas. Sem atualizações regulares, ficam expostas a ameaças modernas, como deepfakes. Controles fracos de acesso e falta de monitoramento comportamental dificultam a detecção de fraudes, além de não atenderem a normas atuais.

A Celcoin auxilia na adaptação a novas regras de segurança?

Sim, a Celcoin integra conformidade na plataforma, gerando relatórios automáticos para o Banco Central e outras entidades. Atualizações proativas garantem que mudanças regulatórias sejam atendidas sem esforço do cliente. Suporte técnico orienta sobre novas exigências, assegurando proteção de dados sob as normas mais recentes, como a LGPD.

Posso migrar para a Celcoin sem perder segurança ou continuidade?

A migração para a Celcoin é planejada para ser segura e sem interrupções, com sincronização gradual e backups completos. Dados recebem criptografia extra durante o processo, e equipes especializadas garantem validação em cada etapa. Suporte 24/7 e treinamento ajudam a manter operações fluidas na nova plataforma.

Como a Celcoin acompanha novas ameaças cibernéticas?

A Celcoin monitora ameaças globais por meio de centros de segurança e parcerias com especialistas em inteligência cibernética. Investe em pesquisa para antecipar riscos, como ataques de IA, e realiza testes frequentes de vulnerabilidades. A plataforma é atualizada continuamente para incorporar as melhores práticas contra perigos emergentes.

Conclusão: eleve seu negócio com segurança de dados no Core Banking da Celcoin

Segurança de dados deixou de ser apenas uma necessidade técnica e se tornou uma vantagem estratégica no setor financeiro. Com ameaças cibernéticas mais complexas e normas regulatórias rigorosas, escolher a infraestrutura certa faz toda a diferença para o sucesso da sua empresa.

Soluções tradicionais já não atendem aos desafios atuais. Fintechs, varejistas e ERPs precisam de plataformas que combinem proteção avançada, conformidade e capacidade de expansão. A Celcoin entrega isso, com tecnologia própria e segurança em cada etapa, permitindo foco em crescimento sem preocupação com riscos.

Migrar para uma infraestrutura moderna não precisa ser complicado. Com a Celcoin, você implementa controles de fraude avançados, segue normas regulatórias e protege dados, tudo em uma solução integrada. Descubra como transformar segurança em diferencial competitivo para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs com o Core Banking da Celcoin.