Segurança dos dados do cliente ao oferecer serviços financeiros

A segurança dos dados do cliente é a base para inovar no mercado financeiro brasileiro. Com a digitalização em alta e regras rigorosas como a LGPD e as normas do Banco Central, fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs precisam proteger informações sensíveis para ganhar confiança e crescer de forma segura.

Este guia traz os desafios e boas práticas para lidar com esse ambiente complexo e impulsionar a inovação.

Por que priorizar a segurança dos dados do cliente em 2025?

A proteção de dados do cliente não é mais apenas uma exigência legal, mas um fator decisivo para o sucesso no setor financeiro brasileiro. Para fintechs, bancos digitais e outros negócios, ela influencia a reputação, a sustentabilidade e a capacidade de inovar.

A LGPD estabeleceu novas regras no Brasil, exigindo mudanças na gestão de informações pessoais. Além disso, o setor financeiro segue normas específicas do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, enfrentando um ambiente regulatório ainda mais exigente.

A confiança dos clientes depende diretamente de como seus dados são protegidos, o que é essencial para fidelização e atração de novos usuários em um mercado competitivo. Bancos e fintechs lidam com informações delicadas, como dados cadastrais e movimentações financeiras, e bancos de médio porte processam milhões de dados pessoais em cada transação.

Uma estrutura de conformidade sólida permite que empresas foquem no negócio principal sem preocupações com questões regulatórias. Proteger dados vai além de cumprir a lei, é também uma forma de fortalecer a relação com os clientes.

Descubra como tornar a segurança uma vantagem competitiva com soluções para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs.

Conceitos básicos de segurança de dados no mercado financeiro

Dados financeiros e sensíveis: entenda as diferenças e como protegê-los

Compreender a diferença entre dados financeiros e sensíveis, conforme a LGPD, é crucial para aplicar a proteção correta. Dados sensíveis incluem informações sobre raça, religião, política, saúde e biometria, conforme o artigo 5º da LGPD. Por outro lado, dados financeiros não são classificados como sensíveis pela lei, mas ainda exigem cuidados rigorosos.

Ambos os tipos de dados precisam de proteção, já que informações financeiras podem expor comportamentos pessoais. Métodos como privacidade por design e anonimização ajudam a reduzir riscos, garantindo que a coleta e o uso de dados tenham objetivos claros e limitados.

Regras no Brasil: LGPD, Banco Central e ANPD

A LGPD impacta o setor financeiro junto às orientações da ANPD para instituições de pagamento. Essas instituições seguem tanto as normas do Banco Central quanto as diretrizes da ANPD.

As regras do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional também impõem exigências específicas. Desde 2022, a Resolução CMN 4.935/21 determina que correspondentes bancários sejam certificados em CDC e LGPD.

O Relatório de Impacto à Proteção de Dados Pessoais de 2025, do Banco Central, identifica processos de alto risco e apoia na mitigação de problemas operacionais.

Ameaças de cibersegurança em 2025: o que sua empresa precisa saber

O ataque ao Pix em 2025 destacou a importância de investir em cibersegurança nas instituições financeiras do Brasil. O país lidera em ataques de ransomware na América Latina, com um aumento expressivo de incidentes.

Iniciativas como a Política Nacional de Segurança da Informação e o ENSIC, de 2020 e 2023, buscam organizar esforços de proteção no Brasil.

Tendências e desafios na proteção de dados financeiros

Como lidar com a complexidade regulatória no setor financeiro?

O setor financeiro enfrenta um ambiente regulatório desafiador. Além da LGPD, normas do Banco Central, do Conselho Monetário Nacional e da SUSEP adicionam camadas de exigência.

Atualizar-se constantemente diante de novas regras é essencial para manter a competitividade no mercado digital. As empresas precisam equilibrar conformidade com agilidade, adotando soluções que combinem tecnologia e cumprimento legal.

Open Finance: segurança no compartilhamento de dados

A LGPD assegura direitos como a portabilidade de dados, um aspecto central do Open Finance. Esse modelo muda a forma como informações são compartilhadas no ecossistema financeiro.

Garantir segurança na transmissão e no uso de dados em um ambiente interconectado exige tecnologia avançada e protocolos rigorosos. O compartilhamento só ocorre com base em consentimento ou obrigação legal.

Riscos operacionais e incidentes de segurança

As instituições financeiras enfrentam diversos tipos de ameaças. Entre os riscos estão vazamentos intencionais, alterações de dados, acessos indevidos, furtos, invasões e apropriação indébita.

Planos de Mitigação de Riscos são criados após identificar e avaliar essas ameaças, ajudando na resposta proativa.

Os números mostram a gravidade do cenário. Dados do TCU de 2022 indicam que 74,6% das organizações públicas não têm políticas de backup e 66% não criptografam informações.

Estratégias para proteger dados de clientes no setor financeiro

Como criar uma governança de dados eficiente?

Políticas internas claras, treinamentos frequentes e uma cultura de privacidade são fundamentais. As empresas devem realizar auditorias regulares, avaliações de impacto à privacidade e manter planos de conformidade atualizados com as normas em vigor.

Uma boa governança exige responsáveis dedicados à proteção de dados, políticas de retenção e descarte, além de comitês para monitorar o cumprimento das regras continuamente.

Reforce a segurança com criptografia e controles de acesso

Usar criptografia para dados em trânsito e armazenados é uma medida essencial. O Banco Central segue padrões rigorosos de segurança e privacidade no armazenamento de informações pessoais.

Autenticação multifator, gestão de identidades e controles de acesso por função limitam o uso de dados a usuários autorizados. Monitoramento constante e registros detalhados de acesso complementam essas práticas.

Monitoramento e resposta a incidentes: prepare-se para imprevistos

Investir em tecnologias como arquitetura de confiança zero e monitoramento por IA é essencial. Ferramentas de inteligência artificial ajudam a detectar problemas, analisando comportamentos e ameaças em tempo real.

Planos de resposta a incidentes devem incluir comunicação rápida com a ANPD e os afetados. A LGPD obriga a notificação de incidentes com dados pessoais à ANPD e às pessoas envolvidas.

Proteção na cadeia de fornecedores: amplie a segurança

Gerenciar riscos com parceiros exige avaliações detalhadas e contratos claros sobre proteção de dados. Empresas contratadas pelo Banco Central para plataformas digitais devem seguir políticas de privacidade.

A certificação de correspondentes bancários em CDC e LGPD, conforme a Resolução CMN 4.935/21, garante conformidade em toda a rede de serviços financeiros.

Melhore sua segurança e conformidade com soluções completas para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs.

Erros comuns na proteção de dados financeiros e como evitá-los

Ignorar a combinação de diferentes regulamentações

Muitas empresas falham ao tratar a LGPD e normas do Banco Central ou da SUSEP de forma isolada. Uma abordagem integrada é necessária para evitar redundâncias e aproveitar sinergias, reduzindo custos e riscos de multas.

Usar soluções de segurança desconexas

Adotar ferramentas separadas sem uma estratégia unificada deixa brechas na proteção. Uma arquitetura integrada, conectando pessoas, processos e tecnologia, é essencial para controlar riscos e manter a visibilidade.

Dificuldade em gerenciar consentimentos e direitos dos clientes

Lidar com consentimentos e pedidos de portabilidade de dados é um desafio, especialmente no Open Finance. Empresas de análise de crédito e consumo enfrentam obstáculos específicos para cumprir a LGPD.

Subestimar a cibersegurança como prioridade

Ver a cibersegurança apenas como um custo, em vez de um investimento, é um erro grave. Instituições de pagamento ajudam na inclusão financeira, mas enfrentam riscos crescentes de privacidade.

Evite riscos regulatórios e operacionais com soluções para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs.

Celcoin: infraestrutura completa para segurança de dados financeiros

A Celcoin oferece tecnologia e suporte regulatório para proteger dados de clientes, permitindo que fintechs, bancos digitais e outros negócios inovem com confiança.

Conformidade simplificada e rápida

A plataforma da Celcoin inclui KYC, AML e relatórios automatizados que diminuem riscos regulatórios e atendem à LGPD e às normas do Banco Central, facilitando processos para instituições financeiras.

Prevenção de fraudes com tecnologia avançada

Com monitoramento por IA, a solução detecta irregularidades e reforça autenticações, reduzindo fraudes e riscos regulatórios por meio de análise comportamental em tempo real.

Estrutura moderna e adaptável

Baseada em microsserviços e nuvem, a tecnologia da Celcoin garante alta disponibilidade e capacidade de crescimento, mantendo a segurança mesmo com aumento de demanda.

Segurança total no Open Finance

A infraestrutura suporta transmissão de dados financeiros com consentimento, usando APIs modernas e proteção em todas as camadas, permitindo personalização de produtos com conformidade.

Suporte técnico dedicado

A equipe da Celcoin oferece ajuda na implementação e resolução de questões, garantindo que as empresas mantenham segurança e desempenho operacional.

Característica

Celcoin (Infraestrutura completa)

Plataformas antigas

Conformidade regulatória

Automatizada para LGPD, BACEN e SUSEP

Manual, com maior risco de falhas

Prevenção de fraude

IA e autenticação avançada

Ferramentas limitadas, dependência humana

Arquitetura

Microsserviços, escalável, na nuvem

Monolítica, difícil de adaptar

Open Finance

Seguro, com APIs modernas

Complexo e com vulnerabilidades

Conheça soluções completas para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs.

Dúvidas comuns sobre segurança de dados no setor financeiro

Como a LGPD afeta o setor financeiro em 2025?

A LGPD, junto às normas do Banco Central, exige proteção rigorosa de informações pessoais e financeiras. Em 2025, a ênfase está na governança, automação de relatórios e gestão de consentimentos para o Open Finance, demandando soluções que mantenham conformidade e respostas rápidas a incidentes.

Quais os maiores riscos de segurança para fintechs e bancos digitais?

Os riscos incluem vazamentos, alterações de dados, acessos indevidos, furtos e invasões. A complexidade regulatória, parcerias com fornecedores e o crescimento rápido aumentam os desafios. Ataques como ransomware, comuns no Brasil, reforçam a necessidade de proteção robusta.

Como a Celcoin ajuda na segurança e conformidade de dados?

A Celcoin fornece uma plataforma completa com tecnologia própria, desde KYC/AML até relatórios automatizados para o Banco Central e outras entidades. Com IA para prevenção de fraudes e estrutura escalável, permite que empresas foquem no negócio enquanto ela cuida da segurança e conformidade.

Como se proteger de ataques cibernéticos como o do Pix em 2025?

Investir em arquitetura de confiança zero e monitoramento por IA é fundamental. Backup e criptografia de dados, além de conformidade com políticas nacionais de segurança, ajudam na proteção. Planos de resposta a incidentes e treinamentos regulares também são indispensáveis.

Conclusão: segurança de dados como base para inovação no setor financeiro

A proteção de dados do cliente vai além de cumprir regras, sendo uma vantagem estratégica para inovar no mercado financeiro brasileiro. Fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs precisam de infraestrutura segura para conquistar confiança, sustentar operações e crescer em 2025.

Com soluções integradas e um parceiro como a Celcoin, é possível reduzir riscos e abrir novas oportunidades, consolidando a posição no setor. Assim, a segurança de dados se torna um motor para inovação responsável e crescimento duradouro.

Proteja dados de clientes e inove com segurança usando soluções para fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs.