Operar serviços financeiros com licença de terceiros: seu guia com a Celcoin

Você quer entrar ou crescer no mercado financeiro brasileiro, mas esbarra nas barreiras regulatórias? Operar com licença de terceiros pode ser a solução ideal.

Esse modelo permite que fintechs, varejistas e ERPs ofereçam serviços bancários sem precisar de autorizações próprias do Banco Central, agilizando o acesso ao mercado de forma segura e dentro das normas.

Seja você uma startup ou uma empresa consolidada, entender esse sistema abre portas para inovação e escalabilidade. Neste guia, vamos explicar o que é operar com licença de terceiros, suas vantagens, os desafios e como usar essa estratégia para impulsionar seu negócio no setor financeiro.

O que você precisa saber sobre licença de terceiros

Como funciona operar com licença de terceiros?

Operar com licença de terceiros significa utilizar a autorização regulatória de uma instituição já licenciada pelo Banco Central para oferecer serviços financeiros. Esse modelo, conhecido como Banking as a Service (BaaS), possibilita que empresas de tecnologia, varejo ou outras áreas lancem produtos como contas digitais e cartões sem buscar suas próprias licenças.

No BaaS, a instituição licenciada fornece a estrutura regulatória e tecnológica necessária. Isso inclui desde a emissão de moeda eletrônica até operações de crédito, tudo sob a conformidade da parceira. Assim, você foca no desenvolvimento do produto e na experiência do cliente, enquanto as questões complexas ficam com o provedor.

Um benefício claro é a rapidez para chegar ao mercado. O Banco Central está definindo regras mais claras para o BaaS, com consulta pública prorrogada até fevereiro de 2025. Isso mostra como o modelo está ganhando relevância no Brasil.

Diferença entre BaaS e Core Banking

BaaS e Core Banking atendem a momentos distintos na jornada de uma empresa no setor financeiro. O BaaS é voltado para quem não tem licença própria, usando a estrutura de um parceiro para operar. Já o Core Banking oferece uma base mais avançada, tanto para empresas sem licença quanto para aquelas que já possuem autorizações.

No BaaS, todo o peso regulatório, como relatórios ao Banco Central e gestão de riscos, fica com o provedor. É ideal para quem está começando ou testando o mercado. No Core Banking, empresas com licenças próprias podem integrar suas autorizações à tecnologia do parceiro, ganhando autonomia sem abrir mão de uma infraestrutura moderna.

Quais licenças importam no mercado financeiro?

O Brasil possui diferentes tipos de licenças regulatórias, cada uma com funções específicas. A Instituição de Pagamento (IP) é a mais comum no modelo de terceiros, permitindo gerenciar contas e emitir moeda eletrônica. Já as Sociedades de Crédito Direto (SCD) focam em crédito digital.

As Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI) têm um alcance mais amplo. Desde setembro de 2025, a Resolução CMN 5.237/25 ampliou as atividades das SCFIs, como emissão de cartões e participação no Open Finance. Entender essas licenças ajuda a planejar os próximos passos do seu negócio, seja usando a de terceiros ou buscando a própria.

Como está o mercado financeiro no Brasil em 2025?

Tendências que moldam o setor

O mercado financeiro digital no Brasil está mais maduro e diversificado. Muitas fintechs agora buscam licenças próprias para diversificar fontes de funding. Isso indica um movimento de evolução, saindo da dependência total de terceiros para modelos mais independentes.

Outro ponto forte é o embedded finance, em que varejistas e plataformas integram serviços financeiros diretamente em seus produtos. Isso amplia o acesso a serviços bancários e cria novas formas de receita, beneficiando empresas de diferentes setores.

Novas regras e seus impactos

As regulamentações estão mudando rapidamente e afetam diretamente quem opera com licença de terceiros. A Resolução CMN 5.237/25 trouxe mais clareza e segurança jurídica para as empresas, especialmente para fintechs de crédito que buscam maior liberdade operacional.

Além disso, há incentivos para descentralização regional, com redução de capital mínimo para SCFIs fora de São Paulo e Rio de Janeiro. Isso pode fortalecer ecossistemas financeiros em outras regiões do país, criando oportunidades para novos players.

Open Finance como motor de crescimento

O Open Finance segue impulsionando a inovação no Brasil. Esse sistema permite criar produtos personalizados com base em dados compartilhados. Para quem opera com licença de terceiros, é uma chance de se destacar ao oferecer soluções mais ajustadas às necessidades dos clientes.

Como ter sucesso operando com licença de terceiros?

Escolha um parceiro confiável

Selecionar o provedor certo faz toda a diferença. Primeiro, verifique se ele possui licenças amplas, como Instituição de Pagamento (IP) ou subadquirência, que cubram os serviços que você quer oferecer.

Depois, analise a tecnologia. Sistemas baseados em APIs modernas e microsserviços garantem mais flexibilidade e capacidade de crescimento. Um histórico sólido no mercado e suporte de qualidade também são essenciais para evitar problemas no futuro.

Concentre-se no cliente e na inovação

Uma grande vantagem de usar licença de terceiros é poder focar no cliente. Invista em interfaces simples, jornadas rápidas e soluções que realmente atendam às necessidades dos usuários. Isso ajuda a se destacar no mercado, mesmo sem licença própria.

Com a infraestrutura pronta, você também pode lançar novos produtos rapidamente, testando ideias e ajustando com base no feedback dos clientes. Conheça uma solução que te ajuda a inovar enquanto mantém total conformidade regulatória.

Garantia de escalabilidade

Escolha uma infraestrutura modular que permita começar pequeno e crescer conforme a demanda. APIs bem estruturadas facilitam o desenvolvimento interno, enquanto sistemas baseados em nuvem suportam volumes maiores sem perder desempenho.

Erros que você deve evitar

Não ignore restrições de exclusividade

Algumas regras novas podem limitar suas opções. O Banco Central estuda proibir que empresas contratem múltiplos provedores de BaaS. Isso aumenta a dependência de um único parceiro, então escolha com cuidado e planeje alternativas para possíveis interrupções.

Fuja de operações irregulares

Usar estruturas como “contas-bolsão” em bancos tradicionais, onde recursos de clientes são misturados sem separação adequada, é arriscado. O Banco Central está intensificando a fiscalização, e operações não conformes podem levar a penalidades graves ou até suspender seu negócio.

Por que escolher a Celcoin como parceira?

Banking as a Service para começar rápido

A Celcoin oferece uma estrutura completa de BaaS, com tecnologia própria e licenças regulatórias abrangentes. Isso permite que você opere serviços financeiros com segurança, usando nossas autorizações como Instituição de Pagamento e outras permissões essenciais.

Nossa plataforma, baseada em APIs e microsserviços, garante flexibilidade para criar produtos e crescer sem complicações. Oferecemos desde contas digitais até Pix e integração com Open Finance, tudo com conformidade total gerenciada por nós.

Core Banking para quem quer evoluir

Se você já tem ou planeja ter sua própria licença, nosso Core Banking é a escolha certa. Ele integra suas autorizações à nossa tecnologia, facilitando relatórios ao Banco Central e mantendo a mesma base usada no BaaS. Assim, sua transição acontece sem disrupções.

O que nos torna diferentes?

Nosso foco está na conformidade, tecnologia moderna e suporte próximo. Com licenças próprias e conexão direta aos sistemas do Banco Central, garantimos segurança regulatória. Além disso, nossa estrutura suporta mais de R$ 30 bilhões em transações por mês para milhares de clientes.

Expanda seus serviços financeiros com a Celcoin. Ofereça contas digitais e cartões com sua marca, contando com tecnologia avançada e conformidade total.

Conclusão: o caminho para inovar no mercado financeiro

Operar com licença de terceiros é uma estratégia poderosa para entrar e crescer no mercado financeiro brasileiro. Este guia detalhou como funciona, os benefícios, os desafios e as melhores práticas para ter sucesso. Com as regulamentações evoluindo e o setor se profissionalizando, adaptar-se a essas mudanças é essencial.

O futuro da inovação financeira depende de agilidade, conformidade e foco no cliente. Escolher um parceiro confiável pode ser o diferencial para alcançar esses objetivos. Descubra como a Celcoin pode ajudar a construir ou expandir sua oferta de serviços financeiros.

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