O cenário regulatório brasileiro para operações financeiras está mudando rapidamente. Fintechs, bancos digitais, varejistas e ERPs enfrentam uma série de regras complexas, mas também encontram muitas oportunidades se souberem aproveitar as alternativas disponíveis.
Escolher a estrutura regulatória certa é essencial para crescer de forma sustentável no mercado financeiro brasileiro. Não deixe a complexidade te intimidar. Empresas que entendem as diferenças entre Banking as a Service (BaaS) e Core Banking e que analisam bem suas necessidades regulatórias, conseguem lançar produtos mais rápido e reduzir custos.
A Celcoin está aqui para ajudar nessa jornada, com soluções que vão desde o uso de licenças próprias até uma infraestrutura tecnológica sólida para quem já tem autorizações.
Este guia traz um caminho claro para navegar pelas regras, melhorar a conformidade e impulsionar o crescimento dos seus serviços financeiros. Vamos abordar os conceitos básicos, as mudanças para 2025, práticas recomendadas e os erros que você deve evitar.
Entenda os fundamentos do cenário regulatório financeiro
O que envolve operações financeiras reguladas?
Operações financeiras reguladas são atividades específicas que exigem autorização e supervisão do Banco Central do Brasil. Isso inclui emissão de moeda eletrônica, gestão de contas de pagamento, transferências, crédito e intermediação de pagamentos. Cada uma tem exigências próprias que precisam ser seguidas à risca.
Conhecer essas definições é crucial para quem quer oferecer serviços financeiros. Por exemplo, uma fintech que planeja lançar contas digitais precisa saber que isso envolve emissão de moeda eletrônica, exigindo licença de Instituição de Pagamento (IP) ou operação sob licença de terceiros via BaaS.
Além das licenças, há obrigações contínuas como relatórios ao regulador, gestão de riscos, segurança de dados e prevenção a fraudes como lavagem de dinheiro. Tudo isso demanda tecnologia avançada e conhecimento especializado para manter a conformidade.
Instituições de Pagamento (IPs) e Instituições Financeiras (IFs): qual a diferença?
Entender a diferença entre Instituições de Pagamento (IPs) e Instituições Financeiras (IFs) é fundamental para atuar no mercado financeiro brasileiro. IPs podem oferecer serviços de pagamento, como emissão de moeda eletrônica e gestão de contas, mas não têm permissão para conceder crédito com recursos próprios ou captar depósitos à vista.
Já as IFs têm um alcance maior, podendo oferecer crédito, captar depósitos e uma variedade de produtos financeiros. Entre as IFs, há tipos como Sociedades de Crédito Direto (SCDs), Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEPs) e Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFIs).
Para empresas iniciantes, começar como IP costuma ser mais rápido, com menos barreiras regulatórias e exigências de capital. Conforme o negócio cresce e surge a necessidade de oferecer crédito ou outros serviços, migrar para uma IF pode ser uma escolha lógica.
BaaS e Core Banking: como funcionam essas estruturas?
Banking as a Service (BaaS) e Core Banking são dois modelos de infraestrutura financeira que atendem a diferentes necessidades e estágios de empresas. O BaaS permite que negócios sem licenças próprias ofereçam serviços financeiros usando a estrutura e autorizações de terceiros, ideal para quem busca entrar no mercado com menor custo inicial.
O Core Banking, por outro lado, é voltado para empresas que já têm ou estão obtendo suas próprias licenças. Ele oferece controle total das operações, mais opções de personalização de produtos e capacidade para expandir em grande escala.
Essa escolha não precisa ser definitiva. Muitas empresas começam com BaaS para testar seu modelo de negócio e, ao crescerem, migram para Core Banking. A Celcoin disponibiliza as duas opções, facilitando essa transição conforme suas necessidades mudam.
Mudanças regulatórias no Brasil: o que esperar de 2025
Resolução CMN 5.237/25: novas regras para SCFIs e fintechs
A Resolução CMN 5.237/25 atualiza as regras para Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFIs), unificando normas dispersas e trazendo mais clareza para fintechs e instituições de pagamento.
Um dos pontos principais é a chance de fintechs de crédito passarem de Sociedade de Crédito Direto (SCD) para SCFI, ganhando acesso a novas fontes de recursos e mais flexibilidade operacional. Isso pode atrair parcerias e facilitar expansões.
Agora, é possível unificar serviços de pagamento e crédito em uma única licença, permitindo modelos híbridos. Uma empresa pode gerenciar carteira digital, emitir cartões e credenciar lojistas no mesmo CNPJ, reduzindo custos e simplificando operações.
Essas mudanças trazem mais segurança jurídica e incentivam inovações. Elas entram em vigor em 1º de setembro de 2025, então empresas autorizadas ou em processo precisam se adaptar logo.
Open Finance 2025: mais acesso e novas possibilidades
A nova regulamentação do Open Finance para 2025 amplia os critérios de participação, incluindo instituições com mais de cinco milhões de clientes e grupos com participantes voluntários, além dos bancos tradicionais.
O Open Finance vai além do Open Banking, cobrindo seguros, previdência, investimentos e câmbio. Isso dá aos consumidores mais controle sobre seus dados, garantindo interoperabilidade e segurança.
Em 2025, haverá mais flexibilidade para iniciar pagamentos via Pix dentro do Open Finance. Participantes obrigatórios do Pix e iniciadores de pagamento precisarão se integrar, o que cria desafios técnicos, mas também oportunidades de inovação.
Essas regras incentivam personalização de serviços, competitividade e inclusão financeira, definindo uma governança clara que beneficia tanto empresas quanto clientes.
Tendências para fintechs em 2025: inovação com responsabilidade
Algumas tendências importantes estão impactando fintechs no Brasil em 2025, como a digitalização total, a expansão do Open Finance e Open Insurance, o uso de inteligência artificial, avanços em governança e foco em conformidade.
A digitalização não é só adotar tecnologia, mas repensar processos para serem 100% digitais, desde a automação de relatórios regulatórios até a experiência do cliente.
O Open Finance abre portas para parcerias e integração com outros players, permitindo criar produtos personalizados e preços mais competitivos com base em dados compartilhados.
O Banco Central mantém atenção em segurança e interoperabilidade, exigindo padrões mínimos de proteção de dados. Fintechs precisam investir em conformidade robusta e automação para atender às expectativas regulatórias.
Como garantir conformidade e crescer com segurança
BaaS ou licença própria: qual caminho seguir?
Decidir entre operar com BaaS, usando licenças de terceiros, ou buscar uma licença própria com Core Banking é uma escolha estratégica. Isso afeta custos, velocidade de entrada no mercado, flexibilidade de produtos e potencial de crescimento.
Para startups ou empresas testando um modelo, o BaaS é uma boa opção. Ele facilita o lançamento rápido, reduz o investimento inicial e cuida de questões regulatórias, permitindo foco no produto e no cliente.
Já para empresas com alto volume de transações ou planos de expansão, uma licença própria com Core Banking pode ser mais vantajosa. Isso traz controle total, margens melhores e liberdade para criar soluções únicas.
Considere seu volume de transações, complexidade dos produtos, capital disponível, conhecimento interno em conformidade e metas de longo prazo. Vale lembrar que você pode começar com BaaS e migrar depois.
Tecnologia modular e APIs: ganhe agilidade nas exigências regulatórias
Adotar tecnologias modulares e APIs modernas é essencial para responder rápido às mudanças regulatórias. APIs permitem automação e monitoramento em tempo real, algo indispensável para cumprir normas atuais.
Uma estrutura modular ajuda a implementar apenas o que você precisa, sem reconstruir tudo do zero. Isso é útil no setor financeiro, onde regras mudam com frequência.
APIs padronizadas facilitam integrações com parceiros, reduzindo dependência de um único fornecedor. Elas também ajudam a adotar o Open Finance, que exige conexões complexas.
A automação via APIs reduz custos, corta erros manuais e permite expandir operações sem aumentar proporcionalmente a equipe de conformidade.
Automação em conformidade: menos riscos e mais eficiência
Automatizar processos e usar APIs é essencial para lidar com exigências regulatórias, especialmente com o volume e a complexidade das operações financeiras atuais.
Automação vai além de digitalizar tarefas. Sistemas inteligentes monitoram transações em tempo real, identificam padrões suspeitos, geram relatórios automáticos e até agem preventivamente. Isso é crucial para quem lida com milhões de transações por mês.
Os ganhos incluem menores custos, redução de erros, capacidade de crescer sem equipes enormes e resposta rápida às mudanças regulatórias. Além disso, logs detalhados ajudam em auditorias e na comprovação de conformidade.
Tecnologias como machine learning ajudam a prever riscos e otimizar processos, permitindo que problemas sejam resolvidos antes de virarem infrações.
Parcerias estratégicas: tecnologia e suporte para crescer
Escolher bons parceiros é decisivo no setor financeiro. O ideal é alguém com tecnologia confiável, conhecimento regulatório, suporte ágil e visão alinhada aos seus objetivos de longo prazo.
Considere critérios como experiência no mercado brasileiro, portfólio de licenças, infraestrutura escalável, estabilidade operacional e capacidade de suporte técnico e regulatório.
Um parceiro deve crescer junto com você, oferecendo soluções que evoluem, como a transição de BaaS para Core Banking ou a adaptação a novas normas.
A Celcoin combina tecnologia avançada e expertise regulatória, atendendo desde startups até empresas consolidadas. Com mais de R$30 bilhões em transações mensais e 6 mil clientes, é uma escolha sólida.
Erros para evitar na jornada regulatória
Subestimar as exigências do Banco Central
Ignorar a complexidade das exigências do Banco Central pode gerar custos altos e atrasos. As regras no Brasil cobrem desde governança até segurança de dados e gestão de riscos.
Muitas empresas começam o processo de licença sem entender as demandas de capital, tecnologia e equipe qualificada, enfrentando rejeições ou despesas inesperadas.
A conformidade não acaba na licença. Há relatórios periódicos, controles internos e adaptações constantes. Sem preparo, você corre risco de multas ou suspensão.
Buscar consultoria especializada ou parceiros com experiência regulatória desde o início pode economizar tempo e dinheiro.
Usar “contas-bolsão”: um risco grave
Operar com “contas-bolsão” em bancos tradicionais, onde recursos de vários clientes são misturados em uma única conta, vai contra as regras de segregação patrimonial do Banco Central.
Isso cria riscos operacionais. Se a empresa ou o banco tiver problemas financeiros, os fundos dos clientes podem ser bloqueados ou perdidos, gerando dano reputacional e possíveis ações legais.
As normas estão ficando mais rigorosas sobre segregação e rastreabilidade. Operar assim pode levar a penalidades ou interrupção das atividades.
Migrar para soluções reguladas como BaaS ou Core Banking garante conformidade e protege os recursos dos clientes.
Desenvolver infraestrutura interna: custo e tempo excessivos
Criar uma infraestrutura regulatória e tecnológica do zero é arriscado e demorado. Além dos custos de desenvolvimento, há gastos com licenças, especialistas em conformidade e manutenção.
Esse processo pode levar de 18 meses a anos, enquanto concorrentes que usam soluções prontas já estão no mercado captando clientes.
Os custos indiretos, como equipes permanentes e atualizações regulatórias, também pesam. Falhas técnicas podem causar interrupções, perda de dados ou brechas de segurança com impactos graves.
Atrasar a adaptação ao Open Finance e novas normas
As mudanças do Open Finance entram em vigor em 2025, e quem demorar a se adaptar perde competitividade e pode enfrentar penalidades.
O Open Finance é uma chance de inovar, usando dados para melhorar produtos e ofertas. Atrasar isso significa ficar para trás no mercado.
A implementação exige preparo técnico, como APIs compatíveis e sistemas de consentimento de dados. Começar tarde pode gerar custos altos e qualidade comprometida.
Celcoin: seu aliado do BaaS ao Core Banking
A Celcoin ajuda empresas a navegar pelas alternativas regulatórias no mercado financeiro brasileiro. Com um conjunto completo de licenças, tecnologia moderna e APIs modulares, oferecemos o que você precisa para operar serviços bancários de forma segura e dentro das normas.
Nosso diferencial é acompanhar você em cada etapa. Seja uma fintech começando ou um grande varejista integrando serviços financeiros, a Celcoin tem soluções para cada momento e necessidade regulatória.
Processamos mais de R$30 bilhões em transações por mês e atendemos mais de 6 mil clientes, desde startups até instituições consolidadas, sempre com alta segurança e desempenho.
BaaS da Celcoin: comece rápido e em conformidade
O Banking as a Service (BaaS) da Celcoin fornece infraestrutura tecnológica e regulatória para empresas sem licença própria oferecerem serviços financeiros usando nossas autorizações. É perfeito para quem quer entrar no mercado com baixo custo inicial.
Incluímos licença de IP, conexão com o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), integração com Pix, emissão de contas digitais e cartões, além de gestão total de conformidade. Você foca no produto, e nós cuidamos do resto.
O BaaS permite personalizar produtos e manter sua marca, com opções como contas digitais, Pix, transferências, saques, pagamentos de contas e cartões. Assim, você oferece soluções competitivas desde o início.
Core Banking da Celcoin: cresça com robustez
O Core Banking da Celcoin é ideal para empresas com licenças próprias ou em processo de obtenção. Ele oferece uma estrutura completa para IPs e IFs que buscam eficiência e capacidade de expansão.
Automatizamos relatórios regulatórios como CADOCs, CCS e COSIF, além de oferecer conexão direta com o Banco Central. Funcionalidades incluem gestão de risco em tempo real, onboarding com KYC e suporte ao Open Finance.
Com arquitetura de microsserviços, garantimos alta disponibilidade e processamento de milhões de transações, essencial para quem planeja crescer rápido.
Integrações e ecossistema financeiro da Celcoin
A Celcoin conecta você a todo o sistema financeiro brasileiro. Somos participantes diretos do Pix e do SPB, garantindo operações otimizadas.
Oferecemos integração com a Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), Open Finance, arranjos de cartão com bandeiras como Visa, além de soluções de antifraude e gestão de riscos.
Também temos opções como Banco Liquidante para subcredenciadoras e Cartão White Label, além de infraestrutura para Open Insurance, com conformidade à LGPD e suporte a pagamentos via Pix.
Recurso/Benefício |
Celcoin BaaS |
Celcoin Core Banking |
Soluções Legadas/Concorrentes |
Licença regulatória |
Da Celcoin |
Própria do cliente |
Geralmente Própria ou Limitada |
Reportes regulatórios |
Gerenciados pela Celcoin |
Automatizados pela Celcoin |
Manuais ou Fragmentados |
Escalabilidade |
Alta (fácil transição) |
Altíssima (tecnologia moderna) |
Limitada |
Tempo de Mercado |
Rápido |
Rápido |
Lento |
Dúvidas comuns sobre alternativas regulatórias
Qual a diferença entre Core Banking e BaaS da Celcoin?
O BaaS da Celcoin é ideal para empresas sem licença própria, permitindo oferecer serviços financeiros com nossa infraestrutura e autorizações, de forma ágil e com baixo custo.
O Core Banking é voltado para quem tem ou busca licença própria, como IPs ou IFs. Ele oferece controle total, estrutura robusta e capacidade para lidar com grandes volumes.
Com a Celcoin, você pode evoluir do BaaS para o Core Banking sem trocar de base tecnológica, mantendo continuidade e aproveitando integrações existentes.
A Celcoin ajuda com obrigações regulatórias do Banco Central?
Sim, oferecemos suporte total para cumprir exigências do Banco Central. No BaaS, gerenciamos tudo sob nossas licenças. No Core Banking, automatizamos relatórios como CADOCs e COSIF, com conexão direta ao SPB.
Nosso sistema se atualiza para mudanças regulatórias, incluindo Open Finance e Pix. Também temos uma equipe de conformidade para orientar sobre normas e auditorias.
Operar com BaaS é seguro e dentro das normas?
Sim, operar com BaaS é seguro e reconhecido pelo Banco Central, desde que o parceiro tenha licenças e siga as regras. A Celcoin, como IP licenciada, garante essa conformidade.
Nosso modelo assegura segregação patrimonial, controles rigorosos e aderência a normas de segurança. Você tem a mesma proteção de instituições licenciadas, incluindo acesso ao FGC quando aplicável.
Como a Resolução CMN 5.237/25 afeta minha operação em 2025?
A Resolução CMN 5.237/25, válida a partir de 1º de setembro de 2025, moderniza as regras para SCFIs, oferecendo novas oportunidades para empresas financeiras.
Fintechs de crédito podem migrar de SCD para SCFI, acessando mais fontes de recursos e flexibilidade. Também é possível unificar serviços de pagamento e crédito, simplificando operações e custos.
Isso traz mais clareza jurídica e incentiva inovações, além de facilitar parcerias e fusões. Avalie se sua estrutura pode aproveitar essas mudanças.
Veja como a Celcoin apoia sua estratégia de crescimento com as novas regras regulatórias.
Conclusão: inove no setor financeiro com segurança
Navegar pelas alternativas regulatórias no Brasil não precisa ser um obstáculo. Com a estratégia certa e parceiros confiáveis, você transforma desafios em vantagens no mercado.
Escolher entre BaaS e Core Banking, adaptar-se às normas de 2025 e adotar práticas de conformidade são passos que definem seu sucesso. Quem lida bem com essas questões se destaca em um dos mercados financeiros mais dinâmicos do mundo.
A Celcoin é uma parceira que combina tecnologia de ponta com conhecimento regulatório, apoiando desde os primeiros passos até a consolidação no setor. Com R$30 bilhões em transações mensais, somos um apoio sólido para o seu crescimento.
O futuro financeiro brasileiro será construído por quem equilibra inovação e conformidade, agilidade e segurança. Este guia oferece as bases para decisões acertadas e operações competitivas.
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